“É Culpa dessa minha raiva que me queima a garganta essa minha falta de inspiração que me perturba as ideias”

Sthefani Peruncelli

Maos pequenas

“Tao pequena e frágil para a armadura de rocha que usa
Por um segundo acreditei que era de plástico a lamina que me matou a alma
Parece tão inofensiva em suas pequenas mãos
Que engana desde o homem mais louco até o mais são”



Sthefani Peruncelli

Entre lagrimas e sorrisos

Choro sorrindo para você que se entrega fugindo

Na minha carne os cortes que você ajudou a conter

Agora seus dedos reabrem as feridas

Você é tão linda distante

Porque quando perto o desejo me sega

E só minhas mãos podem apreciar teu corpo

Desaparece e esquece a madrugada

O suor que escorreu na cama

A ilusão nos ajudou na entrega

Mas a realidade dessa manhã fria

Empurra-nos para fuga

Sthefani Peruncelli

Anjo de gelo

Como pode um anjo ser tão cruel?

Disfarçou-se de prazer e afeto para provar que eu pertencia ao inferno

E quando o dia nos arrastou para fora

O tão inocente anjo

Tornou-se uma estatua de gelo

Mesmo meu abraço não poderia salva-lo

Eu congelaria também

Pobre anjo, Tao belo e tolo

Foi traído como eu

Por seu criador

A solidão

Sthefani Peruncelli

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Quem sou eu

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Acredito que é mais fácil descrever as personagens das minhas histórias do que a mim mesma Pois elas são imagens criadas pela minha mente E eu sou uma suposta criação de um ícone divino, algo que não consigo compreender. Estou sempre mudando, como um experimento instável, não só mentalmente (minhas idéias e até mesmo minha personalidade são inconstantes) como fisicamente, gosto de variar de estilo e roupa e cor de cabelo (não suporto olhar no espelho e enxergar uma “garota normal”).

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